Mãe entra em desespero por não ter condições de pagar o único tratamento contra o câncer capaz de salvar sua filha

Com certeza você viu um vídeo que bombou na internet um tempo atrás, de uma menininha que venceu um câncer e cantou aquela música “let it go”, do filme Frozen. Essa lindeza do vídeo era a Yarinha, uma figurinha que já ganhou nossos corações por aqui. Na época, com 4 anos, chegou a enfrentar 232 sessões de quimioterapia. Só que hoje, mesmo depois de tudo isso, ela voltou a enfrentar mais uma batalha. Um tumor de 10 cm no abdômen que permaneceu e corre risco de se espalhar, no caso dela somente uma cirurgia fora do Brasil pode salvá-la. A mãe está em desespero, pois é uma situação urgente, quanto antes conseguir o tratamento, mais chance de cura sua filha tem.

“Como mãe, não consigo conviver com a ideia de que o neuroblastoma tem 40% de chance de voltar e de levar minha filha, minha alegria, meu universo particular”- desabafa a mãe 

Tudo começou há 3 anos. Jéssica, a mãe, e Yarinha moravam numa vila de pescadores no interior do Espírito Santo. A mãe sempre criou a filha como uma boneca, uma princesa e chama ela de Filó, por gostar de maquiagens rosas e bem marcadas. A menina vivia dizendo que era uma sereia, foi criada solta correndo pra todo lado. Só que a mãe percebeu que a menina começou a sentir cansaço, câimbras e até pra sentar estava tendo dificuldade. Como estava no auge da pandemia, tentavam fazer consultas e exames, mas tudo era demorado. Até que 6 meses depois, ela teve que ser internada às pressas, pois estava bem mal, e descobriram um tumor supra renal (em seu abdômen) já em estágio avançado (um neuroblastoma grau 4) e com pontos também nos ossos e medula.

“Uma das primeiras coisas que eu notei, foi seu olhar triste, ela tinha perdido o brilho”

Os médicos fizeram de tudo para salvá-la, e 1 ano depois, após mais de 200 sessões de quimio, transfusões de sangue e de medula veio a notícia: ossos e medula estavam curados, mas o tumor na região do abdômen de 10 centímetros ainda estava lá (necrosado por causa dos tratamentos, mas estava). Só que aqui no Brasil ele é inoperável. E pra piorar, disseram que há 40% de chance dele voltar. Imagina a cabeça de uma mãe com isso?!

 “ A Yara é minha companheira, é nosso mundo cor de rosa, somos eu e ela no mundo”

Com o coração de mãe que não se conformou, Jéssica pesquisou e descobriu que na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, existe um hospital chamado Atrium Health que tem um tratamento que retira o tumor (que mesmo estando necrosado corre muito risco de ter a doença ainda) e que também possui um tratamento-estudo que diminui as chances da doença voltar em apenas 3%. E quanto antes esse tratamento começar, mais chance de cura ela tem.🙏Esse tratamento ainda durará por 2 anos, então elas terão que ir para lá mais 6 vezes. Uma coisa boa é que a hospedagem já conseguiram, através do lindo projeto da Casa Ronald McDonald, mas precisam das passagens.

Mas aí vem a realidade dessa família. Os pais não são casados, o pai tenta sempre ficar o mais próximo da filha. A Jéssica, que era fotógrafa, parou de trabalhar pra cuidar da pequena e tiveram que se mudar pra Vitória (ES) por causa dos tratamentos. Hoje, estão sobrevivendo com a venda de camisetas que fizeram da Yarinha e com a ajuda das pessoas. A gente sabe que essa cirurgia é “para ontem”, está marcada para março já pessoal, e nós entramos com elas pra conseguir logo esse valor.

Vamos nos agarrar a essa chance a mais de vida que a Yarinha terá! E esperar que ela volte a comemorar novamente como nesse vídeo:

Acompanhe essa figurinha também pelo @amor_cura