Campanha para doar carroça para catadores de recicláveis terem uma renda

Campanha para doar carroça para catadores de recicláveis terem uma renda

Quando falamos em reciclagem e reaproveitamento de materiais, a maioria de nós logo lembra da imagem de trabalhadores urbanos que, em um quintal maior que o mundo, atuam como catadores de desperdícios. Frutos de uma sociedade que têm na desigualdade e no consumo desenfreados dois de seus principais pilares. 


Somando forças na luta por uma maior visibilidade e aumento de renda dos catadores que tiveram suas condições ainda mais abaladas por conta da pandemia do COVID-19 e da recessão econômica, os voluntários dos projetos sociais Entrega por SP e DaRua - que saem às ruas para conversar e trocar histórias com quem vive nelas - se uniram ao Pimp My Carroça, ONG que luta pelo reconhecimento social & econômico dos catadores de materiais recicláveis.

A parceria gerou o projeto ”Transportando Vidas”, que busca produzir e entregar aos amigos em situação de rua:


Além do capricho na produção, nossos amigos em situação de rua terão à sua disposição um artista para grafitar a sua nova carroça, que será entregue no local onde eles vivem.

Até o início de dezembro, precisamos arrecadar para garantir esses lindos presentes que irão transformar vidas.


[Clique aqui e faça a sua doação em boleto, cartão de crédito ou Paypal] 

Confira as vidas que serão transformadas com a campanha:


NATIELLE RIBEIRO, é cearense nascida em Boa Viagem e tem 29 anos de idade. Ela se casou bem nova e foi morar em Poços de Caldas (MG), mas se separou e decidiu viajar para São Paulo, buscando uma vida diferente e com outras oportunidades.  Nessa cidade, conheceu um novo amor, com quem teve um filho lindo chamado Erismar que já tem  04 meses de idade. Junto com o José, seu atual companheiro,  ela trabalhou para um empregador que permitia o uso de uma de suas carroças para que o casal recolhesse 

Materiais recicláveis para ele. Com a ajuda do Padre Júlio Lancellotti, sua família conseguiu permanecer alguns meses de pandemia em um quarto de hotel, porém o prazo terminou e atualmente eles voltaram a viver nas ruas, dentro de uma pequena barraca. 

O sonho de Natielle é ter uma carroça  própria para ela e seu marido conseguirem trabalhar com reciclagem em diferentes dias e horários, aumentando assim sua renda e tendo a possibilidade de alugar uma moradia e oferecer uma melhor qualidade de vida para seu filho.

FLÁVIO MACIEL DA SILVA é paraibano , nascido no município de Cajazeiras e tem 48 anos de idade. 

Decidiu sair da casa de sua família há três anos, devido às brigas rotineiras e viajou para São Paulo, percorrendo grande parte do trajeto a pé, em busca de trabalho. 

Atualmente, o Flavio vive em uma barraca, localizado ao lado de tantas outras, em uma praça na Zona Leste da cidade e trabalha recolhendo materiais recicláveis em seu carrinho de supermercado. 

Ele já trabalhou prensando papelão , latinha, recolhendo cobre e ferro, em uma firma terceirizada de reciclagem, em Manaus. Com uma carroça maior, o Flavio poderá aumentar sua renda, tendo a oportunidade de melhorar em muito sua qualidade de vida. 

MARCELO ASSIS DE ALBUQUERQUE é natural de São Paulo e tem 48 anos de idade. Formado como Técnico em Processamento de Dados, ele atuou por anos como Analista de Sistemas em uma empresa multinacional. 

Na rua há alguns anos, Marcelo se encontrou na profissão de artista e, trabalhando com reaproveitamento de materiais, principalmente de vidro, ele produz belíssimas taças, canecas e copos com um designer único e personalizado. 

Para o Marcelo, ter uma carroça é a oportunidade de catar e estocar mais materiais, aumentando sua quantidade de trabalho e poder de criação. Segundo ele, com uma melhor estrutura, poderá produzir lustres, deixar de dormir na garagem  de um banco e melhorar sua relação com o querido filho.

ALEX é esse cara de camiseta vermelha na foto, natural de São Paulo, nascido na Zona Leste da cidade, tem 49 anos e, há 10, se encontra em situação de rua. 

O Alex gosta de música dos anos 70 e 80,  época em que curtia os bailes, festas juninas e levava sua vida como muitos cidadãos paulistanos. Casou, teve um filho que tem atualmente 20 anos, morou no Japão  onde aprendeu a falar japonês e sua profissão é soldador de navio. 

Ao sofrer um acidente de moto, teve várias fraturas no corpo e ficou hospitalizado por mais de 1 ano, período no qual perdeu seu emprego e começou a ter sérias dificuldades financeiras, causando a separação de sua família. 

Na rua, conheceu outra mulher e juntos iniciaram o trabalho como catadores de materiais recicláveis. Com o nascimento da filha , hoje com 2 anos de idade, as dificuldades aumentaram e o casal decidiu que era melhor para a criança que ela e sua  mãe fossem morar em outro município. 

O Alex continua nas ruas do Centro de SP , trabalhando com reciclagem e carregando em seu coração o sonho de ter uma carroça para aumentar o volume dos materiais e assim sua renda. Essa oportunidade de juntar uma maior quantia de dinheiro, ajudará o Alex fortalecer financeiramente sua família e também sair da rua. 

HERIBERTO DA SILVA FERNANDES tem 45 anos de idade e é nascido em Natal, Rio Grande do Norte. 

Em São Paulo, trabalhou em uma pedreira até meados de 2017 e morava com sua esposa e filhos nesse local. Quando a empresa fechou, Heriberto ficou sem casa e decidiu que seria melhor que a esposa e os filhos voltassem para Natal, enquanto ele, sem emprego e sem dinheiro, foi viver nas ruas, permanecendo nessa situação por mais de 1 ano. 

Com a ajuda de alguns amigos do Entrega por SP, alugou um quarto e felizmente hoje tem um teto para morar. Ganhou uma carroça, trabalhou recolhendo recicláveis, carregando entulho e transportando itens, porém recentemente sua carroça foi roubada. 

O Heri, como é conhecido, é um lutador e nunca desiste dos seus  sonhos, então resolveu comprar um carrinho de coco para vender pelas ruas da cidade, mas essa alegria não durou nem 2 dias, pois durante a realização de seu trabalho na região da 25 de março, seu carrinho foi apreendido pela Prefeitura de SP. 

Recentemente ele ganhou do DA RUA, um carrinho e um isopor para vender água mineral e água de coco, mas a carroça ainda faz muita falta e é uma grande oportunidade de fonte de renda para o Heri manter a sua moradia e alimentação. 

BRUNO RODRIGUES PEREIRA tem 32 anos de idade e é nascido em São Paulo, capital. Trabalhou durante um tempo como ajudante geral em uma empresa, conseguindo pagar o aluguel de uma moradia para sua família. 

Há 1 ano e 2 meses, ele  se encontra em situação de rua e vive embaixo do viaduto Rubem Berta com sua esposa e as filhas Isabela e Isadora. O Bruno é pai de 4 filhos, mas 2 moram com a avó. 

Atualmente, ele trabalha com material reciclável e recolhe óleo de cozinha usado, que consegue trocar por cesta básica para alimentar sua família. Por não ter a sua própria carroça, faz revezamento com a carroça do amigo em turnos diferentes e utiliza um carrinho de mão pequeno para trabalhar. 

Uma carroça própria e maior, ajudará muitíssimo essa família , diminuindo dificuldades como o trajeto com o carrinho que, frequentemente, precisa ser percorrido cerca de 10 vezes em um mesmo dia para que o Bruno  consiga trazer todo o material reciclável que foi disponibilizado para ele. 

LEANDRO APARECIDO DE LIMA tem 36 anos, é casado e pai de 5 filhos, sendo 3 adolescentes  e que vivem com ele em situação de rua. 

Leandro está nas ruas há mais de 20 anos e vive com sua família embaixo do viaduto Rubem Berta. 

Antes de ir para às ruas, trabalhou em uma garagem de ônibus e, atualmente, trabalha com reciclagem revezando e compartilhando a carroça de um amigo. “A carroça seria o meu ganha pão, porque é muito difícil sustentar a minha família com uma carroça emprestada e sobrando poucos períodos para que eu possa usar”. 

CÉSAR MOREIRA DAMASCENO tem 31 anos, é natural de São Paulo e desde 2010 está em situação de rua. Ele tinha emprego em um lava-rápido, mas quando a favela no Aeroporto pegou fogo, ficou sem ter onde morar e foi viver nas ruas da cidade. 

Há 3 anos, o César vive em uma barraca localizado embaixo do viaduto Rubem Berta e usa a carroça emprestado de um amigo para trabalhar catando materiais recicláveis. 

Como não consegue trabalhar todos os dias e durante um longo período, devido à esse revezamento, seu rendimento é muito baixo e uma nova carroça iria ajudá-lo demais a melhorar a qualidade de vida dele e de suas filhas de 8 e de 5 anos que moram com a mãe. 
 
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Criado em 17 de janeiro de 2022
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