O microempresário Marcelo Andrade Soares, 48 anos, de Juiz de Fora (MG) está entre os milhares de empresários prejudicados pela crise do coronavírus.
A sua empresa Galpão do Laser, que realiza serviços de corte a laser em grandes formatos e em materiais diversos para transformá-los em itens de decoração e presentes personalizados, hoje, está totalmente parada.
“Estou literalmente falido. Tinha contrato com grandes empresas no Brasil todo. Com a crise, eu tive que ir demitindo os meus funcionários até ficar sozinho”, contou.
Mas mesmo num momento de crise, esse empresário se solidarizou com os profissionais de saúde que estão lutando contra o coronavírus e que, por falta de EPI’s, estão se arriscando também.
Não achando justo sua máquina de laser parada, ele se prontificou a produzir protetores faciais para ajudar hospitais
“Quando eu tomei conhecimento da produção de máscaras em máquinas 3D em uma universidade aqui de Juiz de Fora, eu quis entrar com uma solução mais prática e rápida para confeccionar essas máscaras”, afirmou.
Marcelo se prontificou a produzir 15 mil máscaras com a sua máquina, sendo que nas máquinas 3D, a produção é limitada a apenas 15 máscaras por dia.
“A minha máquina tem a capacidade de fazer cerca de 4 mil máscaras por dia, mas infelizmente ela está parada. Meu objetivo nesse momento é poder ajudar os hospitais, as unidades de saúde que já estão precisando muito dessas máscaras”.
"E estou à disposição para fazer essas máscaras, mas no momento eu não tenho mais recursos financeiros e matéria-prima."
Para ele conseguir produzir as 15 mil máscaras, Marcelo precisa de recursos financeiros para comprar a matéria-prima que é na verdade as folhas de petg ou pet ( não são garrafas, ok? ).
Elas precisam ser na espessura de 0.30 até 0.50mm, que é a certificação da Anvisa. As medidas podem sem de até 2x1.5m.
O custo de operação, contando com as doações de matérias primas, é de cerca de R$3,00 por máscara doada.
“A parte do suporte, a tiara, já consegui empresários que vão injetar e enviar pra mim sem custo”.
Ele também terá custos com mão de obra, já que, por enquanto, ele está sozinho. Ele também terá que adaptar as instalações da fábrica para iniciar a produção.
“Muitas pessoas estão querendo ajudar, mas tem medo de sair de casa. Então eu teria que contratar algumas pessoas promovendo com todos os cuidados de higiene. Uma das ajudas mais significativas para mim foi a proprietária do imóvel me isentando do pagamento do aluguel que já estava vencido pelo tempo em que eu estiver produzindo as máscaras”, explicou.
Hospitais e unidades de saúdes que serão beneficiadas nessa ação
O Marcelo já tem milhares de pedidos, como a demanda é grande, ele pretende priorizar hospitais e unidades de saúde que mais precisam, para isso, ele fará um controle de todos os pedidos e atenderá de acordo com a prioridade.
“Na verdade o Brasil todo está me solicitando máscaras. Não tenho como mensurar no momento, pois são milhares de ligações e mensagens todos os dias, mas farei esse controle para a prestação de contas de tudo que será feito e entregue”.
Vamos contribuir para que o Marcelo atende o número máximo de hospitais em todo o Brasil?!
Para contribuir com a campanha, só clicar acima em "Contribua". Você consegue fazer por meio de boleto bancário ou cartão de crédito.
Outras dúvidas? Nos mande WhatsApp clicando aqui.
Graças a vocês, batemos a meta da vaquinha para Marcelo dar uma super ajuda aos profissionais de saúde que estão na linha de frente do combate ao coronavírus! Clique aqui e confira a matéria do momento.
Mensagens
0Seja o primeiro!