Com câncer agressivo e resistente a castração, Mauro teve o pedido negado na justiça do único remédio que pode salvar sua vida

✅ História verificada

Mauro está com câncer de próstata em estágio avançado, com metástase nos ossos e compressão na medula.

Há dois meses, está sem medicação e a doença segue avançando rapidamente. Já perdeu os movimentos das pernas e precisa ser carregado no colo toda vez que precisa sair de casa.

A única chance de sobrevivência é um tratamento com o medicamento Pluvicto, já aprovado pela Anvisa, mas que custa R$210 mil por dose. Ele precisa de 6 sessões.

Eles entraram na justiça, mas o pedido foi negado.

O pedido do medicamento Pluvicto foi indeferido na primeira instância, mas o processo ainda segue em andamento. A família, no entanto, não sabe quanto tempo pode demorar — e infelizmente, o Mauro não pode esperar. Cada dia conta.

Enquanto o tempo corre contra, Mauro está em casa, debilitado, sentindo dores, e só quer viver.

Negar esse remédio é o mesmo que negar a vida.

Conheça a história desse casal

Mas o que sustenta Mauro, mesmo em meio à dor, é o amor.

O amor começou há cinco anos, quando conheceu Marlon, hoje com 27. Eles se apaixonaram de imediato e em apenas dois meses estavam casados. Desde então, construíram uma vida linda, cheia de cumplicidade, cuidado e sonhos.

A conexão entre eles é profunda. É daquelas que a gente sente só de ouvir falar.

“Desde o começo, sabíamos que seria pra sempre.”

Marlon trabalhava com marketing, Mauro como designer. Tinham planos, viagens, sonhos de crescer juntos. Mas tudo foi interrompido com o diagnóstico. E foi aí que o amor deles mostrou sua força.

Mauro começou a sentir dores na lombar. Parecia algo muscular, mas logo veio o diagnóstico: câncer de próstata com metástase nos ossos.

Passaram por todas as etapas de tratamento disponíveis pelo SUS – radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia – mas nenhuma funcionou.

Mauro tem uma mutação genética rara, a TP53, que torna o câncer mais agressivo e resistente.

Em dezembro, perdeu os movimentos das pernas. Em fevereiro, parou os tratamentos por completo, sem nenhuma melhora.

Marlon largou tudo para cuidar do marido. Ele está com Mauro todos os dias, o tempo inteiro. Acorda com ele, cuida dos banhos, das idas ao hospital, do emocional. É o alicerce, a base, o apoio – o amor em forma de cuidado.

Hoje, eles vivem em Florianópolis (SC), em uma casa alugada no segundo andar, sem elevador. Cada saída exige que Mauro seja carregado no colo.

A família está no RS e não tem condições de ajudar.

Eles vivem com doações de amigos e da solidariedade de quem entende o que é o amor.

 “Ele ama viver. Ama sair, ir à praia. Ele só quer uma chance.”

Negar esse remédio é o mesmo que negar a vida.

Vamos dar essa chance ao Mauro? Ele tem apenas 46 anos. Ainda tem tanto para viver. Tanto amor para viver ao lado do Marlon. @mauro_borella

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