Tratamento para Márcia que foi brutalmente agredida pelo seu ex e quase morreu

🚨 ATENÇÃO: IMAGENS FORTES 🚨

✅ História verificada

Márcia está viva. E isso já é um milagre.

Aos 41 anos, depois de 12 anos de violência extrema, humilhações e tortura dentro de casa, ela conseguiu fugir com vida – mas saiu só com a roupa do corpo, sem documentos, sem nada.

Moradora de Guarujá (SP), ela teve 10 filhos no total. Quatro do primeiro relacionamento e seis com o agressor, de 13, 12, 11, 9, 7 e 5 anos.

Durante mais de uma década, Márcia foi mantida em cárcere emocional e físico. Apanhava quase todos os dias. Não podia sair de casa, trabalhar, falar com amigos ou com a família.

Ele batia nela com tudo que via pela frente. Socos, pauladas na cabeça, a ponto do couro cabeludo sair na mão dela. Quebrou seus dentes, queimou seus documentos, chegou a atear fogo em seu corpo.

 “Ele ralava minha cabeça na parede, dizia que eu era dele e que ninguém mais ia me querer.”

Ela foi internada várias vezes. Na última, ficou 15 dias no hospital. Saiu há apenas uma semana.

Hoje, está em um abrigo da prefeitura, com medo, com dor, mas viva.

E quer recomeçar.

Ela não tem cabelo, não tem dentes, tem sequelas por todo seu corpo e traumas que só o tempo e ajuda psicológica para melhorar. Mas o sonho de ter os filhos de volta é o que a mantem, reconstruir a vida e ser livre.

As crianças estão com uma irmã do agressor. Ela chora de saudade. Segundo Márcia, ele nunca bateu nos filhos – toda a fúria era nela.

Ela tentou sair dessa relação inúmeras vezes, mas sem rede de apoio, sem renda, com medo dos filhos passarem fome, acabava voltando.

Antes disso tudo, Márcia trabalhava como auxiliar de cozinha. Hoje, ela carrega cicatrizes no corpo inteiro, físicas e emocionais.

E o medo ainda existe: o agressor está preso, mas entrou com pedido para cumprir pena em casa, com tornozeleira.

Ela só quer paz, segurança, tratamento psicológico e uma chance de ser feliz.

A Mariana @marisimoes013  – que já atua na luta contra o feminicídio e pelos direitos das mulheres – conhecia Márcia e tentava ajudá-la há algum tempo. Agora, será o anjo dessa campanha.

Vamos ajudar Márcia a ter um lar, se tratar e lutar pela guarda dos filhos? Ela sobreviveu. Agora precisa viver.

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