“Eu ouvi uma voz fraca, lá no fundo: Por favor, vem me buscar. Quando cheguei eram duas crianças, carreguei uma nas costas e outra no colo, porque eles não tinham condições de andar mais” contou o agricultor Seu Manoel, que resgatou as crianças.
Gleisson, de 9 anos, e Glauco, de 7, são indígenas da etnia Maru. Saíram da comunidade onde moram em Palmeira, município de Manicoré (AM) no dia 18 de fevereiro para caçar e acabaram se perderam na Floresta Amazônica.
Quase trinta dias se passaram, o corpo de bombeiros deu como encerrada as buscas e foram considerados mortos 😞
“Em nenhum momento perdemos a esperança, saíamos todos os dias, mesmo sem ajuda de nenhuma autoridade, para procurá- los na mata “- contou a irmã Maria, 21 anos.
Os irmãos foram encontrados, no dia 15 de março, em grave estado de desnutrição, anemia profunda, sem conseguir falar ou andar e com vários machucados pelo corpo 💔.
“Todos estão considerando um grande milagre isso que aconteceu, falam que a alma da floresta os protegeram" - contou a irmã
Para continuar vivos as crianças comeram sorva, uma fruta típica da região e colhiam água da chuva com folhas. Em boa parte do tempo, o irmão mais velho carregou o mais novo nas costas. Nos últimos 4 dias eles pararam em um ponto fixo, por não conseguir mais andar.
“Eu nem tenho como descrever a alegria de encontrar meus filhos, eu estava sem dormir, não conseguia pensar em outra coisa, chorava muito” contou a mãe, Rosinete.
Conversando com a família descobrimos que eles moram em uma casa de dois cômodos apenas, que nem porta tem. Possuem 12 filhos, entre eles um bebe de 2 meses e uma menina de 4 anos com necessidades especiais (não anda, não fala, só se arrasta pelo chão, que ainda não conseguiram um diagnóstico médico e tratamento para ela).
Não possuem geladeira e a maioria deles não tem cama, ou dormem no chão ou na rede.
O pai, seu Claudionor, de 53 anos, trabalhava levando crianças e jovens da comunidade para a escola, de barco, e ganhava somente R$800 no mês. Mas esse ano, ele ainda não conseguiu trabalhar e nem receber nada.
Além da reforma da casa para conseguir receber os meninos de forma melhor, que ainda estão hospitalizados na capital em Manaus e sem prazo de alta, a família necessita de ajuda com sustento.
Bora gente, dar uma bela recepção com uma casa melhor e muitos alimentos para quando eles voltarem!? 🙏
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