Ajude o Instituto Movimento e Vida retomar suas atividades no Complexo do Alemão (RJ)

Devolver a dignidade e reintegrar os moradores do Complexo do Alemão na sociedade. Esse é o principal objetivo da fisioterapeuta Mônica Albuquerque, que há 14 anos, com o Instituto Movimento e Vida, tem oferecido tratamento para toda a comunidade.

A doutora Mônica realiza semanalmente mais de 100 atendimentos aos moradores do bairro que abriga um dos maiores conjuntos de favelas do Rio de Janeiro.

São pacientes que apresentam sequelas de projétil de arma, derrames, câncer e paralisia cerebral e com sequelas diretas e indiretas da violência e falta de assistência dos serviços públicos.

Infelizmente, ainda este ano, o projeto não retomou suas atividades por falta de verba.

Para retomar as atividades, criamos a sua vaquinha na VOAA. O valor será para dar um suporte ao projeto por pelo menos dois meses.

“O valor é emergencial mesmo. É para os materiais que usamos nos atendimentos como de higienização do Instituto, além de água, luz e o temido IPTU que vem com taxa de incêndio e vigilância sanitária. Vem tudo esse período”, explicou a doutora.

Mesmo com a realização de bazares e pedido de doações, o Instituto não tem materiais e ferramentas suficientes para atender os pacientes.

“A coisa está séria. Estamos com portas fechadas e o reflexo já dá sinal. O Instituto Movimento e Vida não tem como retornar às atividades no momento. Isso é muito grave. Significa mais vidas sem tratamento”, afirmou.

[Instituto é referência da fisioterapia para pessoas que não podem pagar]

A ideia de ajudar as pessoas surgiu a partir de um encontro inusitado da doutora Mônica com uma mãe e seus dois filhos dentro de um ônibus.

A partir daí, em 2006, surgiu a possibilidade de criar, em um local improvisado do bairro, um espaço para ajudar gratuitamente os portadores de necessidades especiais com o atendimento de fisioterapia.

O Projeto Paloma (A Pomba da Paz) então foi criado. Foram 11 anos de atendimento em um local improvisado e sem recursos, porém de muita alegria e satisfação, mas ainda era pouco.

Mônica e seu esposo Antônio José sonharam juntos com a criação do Instituto Movimento e Vida e com o auxílio de amigos conseguiram começar a torná-lo realidade.

Foram anos de obras e lutas para colocar de pé esse espaço. Em meio à alegria com a tão sonhada abertura do Instituto, Mônica perde o seu companheiro Antônio, que morreu em 2016.

Mas, com a ajuda de seus amigos, conseguiram inaugurar em 2017 o espaço.

[Projeto não recebe ajuda de empresas e instituições públicas. “O ano de 2020 ainda não começou para o Instituto”]

O Instituo Movimento e Vida se mantém apenas com as doações recebidas e do que arrecadam nos eventos beneficentes realizados ao longo do ano.

No entanto, os valores arrecadados não são suficientes para manter aberto o espaço duas vezes por semana de 13h às 17h e sequer expandir os dias de atendimentos.

“Precisamos aumentar o número de pacientes atendidos. A cada dia, surgem mais e mais pessoas com necessidades especiais e desamparados pelos SUS. Lamentamos negar atendimento aos pacientes graves (a maioria) que nos procuram todas as semanas”.

Vamos ajudar o Instituto retomar suas atividades? São dezenas de pessoas precisando do atendimento. Clique em CONTRIBUA e faça a sua doação.

Outras dúvidas? Nos mande WhatsApp clicando aqui.