História
O borracheiro e estudante de Educação Física, Vladimir Brito, 34 anos, não viu outra alternativa para conciliar o trabalho e a faculdade. Para estudar enquanto trabalha na sua borracharia, ele escreve os resumos das aulas na parede do trabalho em Teresina (PI). Ele estuda entre o intervalo de um cliente e outro e se formará no final desse ano com muito esforço.
O curso todo que é à distância, foi feito pelo celular velhinho que ele tem. Com uma bolsa de 70% na Aespi (Associação de Ensino Superior do Piauí), estágio não-remunerado, casa para sustentar e pai doente, a vaquinha é para a compra de um notebook, livros (que totalizam mais de mil reais) e ajudar nas mensalidades que hoje ele paga R$ 270.
Com a repercussão de sua história, ele ganhou vários cursos: Fisiologia Vascular, Bioquímica, Hormônios e metabolismo, curso de extensão na área clínica. Mas, infelizmente, ainda não começou a fazer nenhum, pela falta do computador.
Além disso, até conseguir se formar e ter sua carreira, ele quer investir na sua borracharia que tanto sustentou seus estudos. Então, a vaquinha também é para a compra de uma máquina (desmontadora) que facilitará seu atendimento, sobrando até mais tempo para estudar.
“Com a máquina e não vou sujar tanto as mãos e poderei pegar nos livros para estudar, nos momentos que não estiver trabalhando”.
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Vladimir trabalha desde os 12 anos. Inclusive, aprendeu tudo sobre borracharia quando ainda era pequeno e gostava de acompanhar o trabalho de uma borracharia que ficava ao lado da loja de pré-moldados do pai.
Mas, após seu pai sofrer um ataque cardíaco em 2009, ele se viu na responsabilidade de cuidar da casa. Hoje, ganhando R$ 1500 por mês e pagando um aluguel de R$ 400, ele mora com o pai, sua noiva Maria, 36 anos, que está grávida de 6 meses, irmã, cunhado e um sobrinho de 3 anos.
Quando o pai ficou doente, Vladimir, que tinha 18 anos, teve que parar de estudar, pois de dia trabalhava muito e passava a noite cuidando do pai.
Mas com o incentivo dos amigos, em 2017 concluiu o ensino médio com a nota do Enem.
Como passou muito tempo sem estudar, tudo na faculdade parecia muito difícil de acompanhar. Foi então que um professor o ensinou o método de mapa mental, onde usa-se palavras chaves do conteúdo que o ajudam a memorizar a matéria.
“Eu percebi que usando o caderno assustava um pouco os clientes, que chegavam, me olhavam estudando e diziam que não queriam atrapalhar, voltariam depois. Por isso, comecei a usar as paredes, que além de não afugentar os clientes, consigo estar sempre olhando para elas e para a matéria”.
A história do Vladimir chegou até o empresário e personal trainer Marcelo Bezerra, que fez questão de ir pessoalmente conhecê-lo e se propôs a dar um estágio para ele. Semana que vem ele já começa o treinamento e está super animado! Veja aqui o momento.
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