Gêmeas com 'velhice precoce' precisam de ajuda com adaptação da casa por causa da doença

OBS: Hoje, as gêmeas são criadas pela mãe, Dona Elismar e pelo irmão mais velho delas, o Guilherme, que é quem aparece nos vídeos. Por um tempo, Dona Elismar foi casada e o padrasto era quem as meninas chamavam de pai, fazendo muitos se confundirem. O genitor, desde o nascimento, nunca quis saber delas. Mas, elas sempre receberam muito amor desse padrasto e de todos os lados.

As pequenas Elis e Eloá conquistaram os nossos corações! Elas ficaram conhecidas após passar pela Voaa no começo de 2023.

As gêmeas sofrem de uma síndrome raríssima chamada Hutchinson-Gilford, também conhecida como Progéria, que causa envelhecimento precoce e afeta o desenvolvimento.

Ambas pesam 5 quilos e tem 70 cm de altura!

Além dos sinais de envelhecimento, como pele enrugada e cabelos caindo, a doença pode também desenvolver fraqueza nos ossos, diabetes, problemas cardíacos, e problemas nas articulações como qualquer idoso.

Provavelmente, elas sejam as únicas gêmeas do mundo com essa doença.

Pelas imagens, percebe-se a fragilidade do corpo das meninas e por isso a importância de adaptar a casa que vivem hoje em Boa Vista (RR) para que não sofram tanto com o calor e possam brincar em segurança.

"As crianças com situações como a progéria tem uma dificuldade de transpirar. Agora imagina como deve ser viver em Roraima, nesse calor o ano inteiro, com uma condição desse tipo? Elas não têm a mesma hidratação da pele, que vai sofrer muito mais rápido a degeneração que aconteceria naturalmente no ser humano com uma idade mais avançada", explicou especialista.

A primeira vaquinha ajudou nos custos iniciais do tratamento. Ainda era tudo muito desconhecido e foi preciso muitos exames para entender a situação das meninas.

Hoje, com 3 aninhos, a mãe Elismar cria as pequenas com a ajuda do filho mais velho, Guilherme, de 22 anos, que é na verdade como um pai pra elas.

O genitor das gêmeas foi embora e nunca manteve contato após saber da doença das filhas.

A doença não tem cura, mas conseguiram tratamento gratuito na instituição americana Progeria, onde recebem um medicamento que atrasa o envelhecimento precoce.

“Nós já fomos avisados pelos médicos que talvez elas não tenham uma vida tão longa, mas enquanto elas estiverem conosco serão amadas, bem cuidadas e levarão uma vida o mais próximo possível do normal” - nos contou a mãe.

A vaquinha é para adaptar a casa para que as meninas tenham um desenvolvimento melhor e mais seguro. Podemos contar novamente com vocês? @elis_e_eloa

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