Artista de rua venezuelano humilhado em semáforo, precisa de ajuda com moradia para esposa e bebê

Provavelmente vocês viram o vídeo de um artista de rua fazendo sua apresentação em um semáforo, quando, inesperadamente, um carro vai para cima dele com a intenção de pará-lo. Essa triste cena aconteceu com o venezuelano Alberto José Perez, 41 anos, que tem sustentado a esposa Marília, 31 anos e o filho de dois anos, com a renda que consegue nos sinais de Manaus (AM).

Conversando com ele, descobrimos que passa por dificuldades desde que veio ao Brasil há 6 anos, está desempregado e que vive de favor na casa do sogro, que já deu um prazo para ele procurar outro lugar para morar com a família. A vaquinha é para ajudá-lo no aluguel e mobília de uma casa por pelo menos dois anos, até que consiga uma oportunidade de emprego (é o que ele mais deseja!).

Hoje, eles possuem apenas uma cama e guarda-roupa. O valor que consegue no sinal dá apenas para a alimentação do dia. Infelizmente, quando volta para casa sem dinheiro, fica sem se alimentar. 😔

Vamos dar essa força para esse pai de família?! Acompanhe ele também pelo Instagram @albertojose597

Assista o momento em que o carro vai para cima do Alberto:

# Deixou família na Venezuela

Alberto deixou para trás toda uma vida e sua família (mãe, irmãos, sobrinhos) e tenta ajudá-los como pode. Na Venezuela, ele cursava faculdade de Química e conseguia uma renda fazendo bicos como pedreiro, pintor e serviços gerais. 

Ele também é um grande jogador de footbag, inclusive, o malabarismo que ele faz nos sinais vem desse esporte em que ele é Bi Campeão Sulamericano! Apaixonado pelo esporte, sonha um dia conquistar o mundial.

Para quem não conhece, no footbag o jogador faz embaixadinhas e não pode deixar a bolinha cair. O esporte não é muito conhecido aqui no Brasil, mas na terrinha do Alberto e nos EUA é bastante praticado.

# Não é a primeira vez que ele sofre humilhação na rua

Alberto nos contou que nesse dia, ficou muito assustado, pois o carro quase o atropelou. Mas que também já passou por outras situações bem ruins de pessoas que não acham seu trabalho digno e até mesmo duvidam da sua habilidade com a bolinha.

“Acham que tem uma linha na bola. Me xingam, buzinam. Nesse dia achei que o carro ia me pegar, fiquei com muito medo e assustado”, contou.

As pessoas não fazem ideia de como esse trabalho é importante para ele e é o que tem levado comida para casa. Vamos juntos transformar mais uma história!?

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